sábado, 3 de setembro de 2016

Marcella (erótico)

O vento soprava com força lá fora, transpassando a janela pelas frestas e circulando ar frio pelo quarto.
Alheia ao mundo, em meio aos cobertores e ao seu próprio suor, Marcella tentava desesperadamente se desvencilhar dos pensamentos e dormir.
Aquele encontro de olhares à tarde deixou-a desconcertada sem saber ao certo como agir. Ela rolava na cama e, entre um pensamento e outro sonhava com Mauro, homem robusto, bem vestido e com um perfume inconfundível que a deixara sem sustentação somente por olha-la.
Pela manhã, trocou várias vezes de roupa imaginando se aquele encontro não ocorreria novamente. Chegando ao trabalho recebeu vários elogios e olhares surpresos com seu cuidado em cada detalhe do visual. Soube que acertara na escolha.
A oportunidade de ir ao segundo andar era sempre excitante, afinal era lá que Mauro estava, sempre concentrado em seu trabalho e ocupado demais para perceber sua presença, exceto ontem quando ele voltava do café e finalmente a olhou quando se esbarraram no corredor.
Como sempre, Marcella apressou-se em descobrir que demandas haviam que a levassem para aquele andar, se não fosse ágil perderia sua visita diária ao seu amor platônico pois alguém as atenderia primeiro.
Seu coração parou ao perceber que um envelope deveria ser entregue e assinado diretamente por ele. Rapidamente o apanhou porém sentou-se em sua mesa ensaiando mentalmente as palavras e movimentos para que ele não percebesse e ao mesmo tempo percebesse seu interesse. Era a primeira vez que tinha motivo para tira-lo de seu silêncio e trocar algumas palavras.
Após tomar coragem, lá ia ela em direção ao segundo andar com ar confiante e festivo. As passadas firmes não deixavam transparecer seu nervosismo mas, ao chegar ao local de seu anseio decepcionou-se pois ele não estava lá. Ao perguntar por ele descobriu que, estava realizando um levantamento na sala de arquivos no sétimo andar. E lá se pôs ela, mais nervosa do que nunca sabendo que o encontraria sem pontos de fuga.
Não pode disfarçar a tensão ao assinar o termo de entrada. Exitou ao colocar a mão na maçaneta que a levaria junto ao seu amor platônico, finalmente, respirou fundo e entrou. De onde estava não podia vê-lo, então foi percorrendo as estantes daquele andar deserto buscando em qual corredor ele estaria até encontra-lo no penúltimo. Aproximou-se vagarosamente sentindo a adrenalina aumentando em seu peito a cada passo até que ele a viu levantando-se de imediato e olhando-a fixamente.
- Marcella, o que te trás aqui?
"Como ele sabe meu nome? E este olhar que me desconcerta? E estes braços e.... O documento Marcella!!"
- Eu, eu ... Trouxe este envelope para você.
- Me deixe ver.
"Deixo sim, veja o que quiser"
- Aqui.
- Que ótimo, que boa notícia! Você é meu anjo!
Disse isso é deu-lhe um abraço e um beijo de maneira bem alegre deixando-a completamente atônita e paralisada.
- Desculpe, eu me empolguei! Mas você não imagina o que é trabalhar dois anos em algo e finalmente receber o aval.
- Oh, mas se é assim deve comemorar. Sempre o vejo tão concentrado trabalhando, acho que merece esta vitória. 
- Me vê? Eu sento no canto do andar onde pouco sou percebido mas sempre a vejo passar.
Ela deu um sorriso sem jeito, arrumou o cabelo e o olhou com ares de menina apaixonada, ele notou que havia algo mais e aproveitou o silêncio para chegar mais perto. Tocou-lhe suavemente o rosto com a mão e percebeu-a inclinando-se e fechando os olhos, neste momento soube que podia prosseguir. Beijou-a de forma ardente forçando suas costas violentamente conta a estante, correu uma das mãos até sua nuca enquanto a outra encaixou em seus quadris, Marcella se sentia entregue, o misto de sensações que tomavam seu corpo não a deixavam pensar com clareza no que fazia, neste momento ele começou a beijar seu pescoço e desabotoar sua blusa. Ela em um breve momento de lucidez tentou resistir ao impulso.
- É perigoso.
- É mais excitante assim.
Disse isso é retirou a própria camisa colocando a mão dela sobre seu peito com musculatura moldada em academia,  ela ficou ali, inerte sentindo a pele dele em suas mãos e as mãos dele entre suas pernas e em seus seios. Sentiu-se ensopada quando ele a puxou para perto pelos quadris beijando-a ardentemente mais uma vez fazendo com que soltasse um leve gemido. Ele abriu seu sutiã e o retirou com uma facilidade incrível, então deitou-a no chão e começou a sugar seus seios enquanto desabotoada a calça dela. 
- Calma.
Disse mas interrompeu a fala fechando os olhos e molhando os labios quando os dedos dele tocaram seu clitóris, sabia que não conseguiria e não queria resistir. Ele então levantou-se e tirou a própria roupa revelando uma senhora tora ereta embaixo daquela aparência formal.
- Você é tão bonito quanto imaginei.
Ele tirava suavemente os sapatos de salto dela dando suaves beijos em seus pés e então puxou sua calça tirando-a  deixando Marcella só de calcinha.
- Eu sabia que você me desejava, e eu também sempre te quis. - disse ele.
Mauro então, segurando firme seus cabelos da nuca, introduzindo seu membro na boca dela. Marcella envolveu sua mão a base daquele pênis e começou a chupa-lo com vontade alternando momentos em que lambia suas bolas com chupadas da base e da cabeça daquele pau maravilhoso. Enquanto isto Mauro a masturbava e ela, sentindo-se invadida de tesão gozou em sua mão num urro contido de prazer.
Ele percebeu e arrancou sua calcinha colocando-a de quatro. Nem pensou em ser delicado tão intensas estavam as coisas, já foi logo introduzindo todo o seu membro numa forte estocada. Marcella sentiu-se rasgando por dentro tamanha grossura daquela piroca e conforme ele aumentava a força e intensidade gemia mais e mais, excitava-se mais e mais, ele então a deitou de costas para o chão e recomeçou a meter. Puxou suas pernas para cima dos seus ombros fazendo com que ela senti-se todo o tamanho do seu caralho dentro dela e, neste momento ela gozou novamente enquanto ele gemia forte. Rapidamente ele tirou o pau pois não queria gozar ainda, não sem provar tudo que ela tinha a oferecer. Começou a chupa-lá e quando ela parecia excitada usou um dedo em seu anus. Ela sabia o que ele queria mas tinha medo pois nunca tinha feito, a língua dele em sua vagina não permitiam que ela pensasse muito bem e conforme ele foi aumentando a intensidade da chupada e ela de gemidos ele introduziu seu dedo até que ela gozou novamente.
Sem exitar, Mauro a colocou quatro e começou a forçar a entrada do anus dela com a cabeça de seu pau.
- Vai doer. Eu nunca fiz isto.
- Calma, serei delicado e você vai gostar.
Ela assentiu com o olhar e ele continuou. Sentiu uma dor forte quando ele finalmente conseguiu entrar e começou leves movimentos só com a cabeça do pênis até que ela conseguiu receber o corpo daquele enorme caralho dentro de si. Conforme ela foi acostumando a dor foi sendo substituída por prazer e conforme ele percebia a excitação dela foi aumentando a intensidade dos movimentos.
A mão dele em seus quadris puxando-a com força contra si, aquela tora invadindo e sendo sentida em seu interior, ela, tão séria e comedida estava agora entregue, nua e de quatro em uma sala empoeirada de seu local trabalho com alguém que ela só sabia o nome e achava bonito, sentia-se uma vagabunda, mas uma vagabunda feliz, gozou novamente e percebeu que ele gemia cada vez mais até que sentiu seu pênis pulsando dentro de si e aquele líquido quente preenchendo seu interior e escorrendo em suas pernas. Ele não se conteve e deixou seu corpo cair sobre o dela, o peso dele entregue ao prazer a excitavam ainda mais. Ela lhe deu mais alguns beijos e vestiu-se. Pediu então que ele assinasse ter recebido o envelope, anotou seu telefone em um rascunho, deu para ele e disse:
- Se quiser comemorar mais um pouco sua conquista é só me ligar.
Enquanto ela ia embora ele a olhava extasiado pensando "como eu não reparei antes está bunda tão bonita?".
Marcella passou no banheiro arrumar-se novamente mas sua demora e a mudança em seu visual não passaram despercebidos aos olhares mais atentos principalmente de sua melhor amiga.
- Quero saber tudinho no almoço em.
- Pior que não houve nada, só me perdi pelo prédio e tive que usar as escadas. Juro.
- Sei. Você não me engana!

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