segunda-feira, 30 de abril de 2012

Conto Curitibano

A poesia exalava de meus dedos e eu estava no ônibus, como sempre! A cidade era bela, onde houvesse tristeza ali havia uma flor e até onde há guerra ali também há a paz.
Nesta cidade vejo muitos estilos, de tudo um pouco, eu deveria ter dito.
Aqui sempre há um sol, mesmo que fraco para que em nenhuma estação falte um pouco de brilho. Aqui também há chuva, em qualquer lugar, pra que nunca se tenha tanta sede que não se possa saciar.
O frio, pra quem gosta de arrepios e o outono silencioso, pro vento poder escutar.
Nela não se mora, se tem um lar ... geometricamente ela é toda "regular", mas pensou também em todos os momentos que a vida podia causar!
Posto silencio e inquietude, fale apenas se quiser falar e o seu silencio falará pra você bem alto e apenas o vento virá conversar, embora ele também saiba passar morto se assim o desejar.
E se quiseres as árvores também sabem falar.
A Europa brasileira se considera meio alheia mas a música continua.
O clima ao que se der, cabe só a você permanecer de pé.
Sinto muito se encerro aqui o conto, é que acabei de chegar no meu ponto.

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